Wednesday, July 18, 2007

joshua redman - 13' julho









festa da diversidade
foram três dias de doer, mas cheios de sorrisos, cor, animaçã e música. a maioria das pessoas com quem falei adorou a festa.
um recinto cheio com terrakota e kumpania al-gazarra ...
danças e teatros de rua, foram excelentes dias :)
diversidade



diversidade


Friday, July 06, 2007

amigos... acho que já sabem o que têm a fazer!


[boa sorte]
let's look at the bunny










[reparem na fabulosa banda de som. amazing]

Friday, June 22, 2007

“Nasci por acaso a 10 de Março de 1920, à porta de uma maternidade fechada por uma greve com ocupação. Grávida das obras de Paul Claudel (desde aí que não o gramo), a minha mãe que já ia no 13º mês não podia esperar mais pela Concordata. [...] Em força e juízo cresci, mas sempre feio apesar de enfeitado com um sistema piloso descontínuo, embora muito farto. [...] De repente, porém, a minha fisionomia transformou-se e comecei a parecer-me com o BORIS VIAN. Daí o meu nome."

“Quando me dizem que invento palavras, deveriam reparar que são sempre palavras que ninguém conhece mais do que se escrevesse as verdadeiras, porque ninguém sabe o nome das flores do mais simples jardim.”

Não posso mentir, o desejo de querer escrever algo sobre ele é bem maior do que realmente sei e gosto dele. O nome chegou-me nos anos do secundário, pela professora de português numa conversa de corredores, e revisitou-me durante uma aula de história de jazz. Desde esse momento revirei as bibliotecas privadas de amigos à procura deste nome, e não é que o encontrei.

Hoje tenho ao meu lado o irei cuspir-vos nos túmulos – é um livro de páginas esmaecidas, exemplar da colecção livros de bolso, editado pela Europa-América.

Esperam-me ainda 100 páginas de imagens absurdas, sugeridas pelas descrições de um rigor perverso e jocoso.

Quero uma vida em forma de espinha
Num prato azul
Quero uma vida em forma de coisa
No fundo dum sítio sozinho
Quero uma vida em forma de areia nas minhas mãos
Em forma de pão verde ou de cântara
Em forma de sapata mole
Em forma de tanglomanglo
De limpa chaminés ou de lilás
De terra cheia de calhaus
De cabeleireiro selvagem ou de édredon louco
Quero uma vida em forma de ti
E tenho-a mas ainda não é bastante
Eu nunca estou contente


Livros de Boris Vian que quero [re]ler: O arranca-corações | O Outono em Pequim | Irei Cuspir-vos nos Túmulos | A Espuma dos Dias | Morte aos Feios
no espaço do xisco

Hoje, num alvor ainda muito muito sonolento, entre o chuveiro e a roupa escolhida para vestir, decidi subir as escadas, sentar-me junto ao computador e espreitar a caixa de correio. Tornando-se num hábito refeito, digo à minha mãe “vou demorar só 1 minuto no mail”, mas perco sempre mais 4, nos espaços do xisco e da Ana.

Entre os textos do xisco, estava uma mensagem dirigida [também] a mim.
Lembrei-me dos livros que estão enfiados nos meus lençóis* e comecei a escrever. O último que me fez companhia “no meu duplo pé direito” foi o Irei Cuspir-vos Nos Túmulos.

Foi à procura de algo sobre este livro, que me deparei com outro blog. Foi um blog de uma biblioteca municipal, e nele encontrei um texto que me fez escrever estes posts.

“Boris Vian é um daqueles escritores que marcou profundamente uma geração e que hoje corre o risco de passar por ilustre desconhecido nas gerações mais novas.”

* para quem dorme a uma cota elevada do chão, não possuindo prateleiras nas paredes, é este o destino dos livros - cruzarem-se entre os lençóis e almofadas
Ler ler ler ler

No meio dos meus livros, não existem grandes obras filosóficas, nem com pretensões intelectuais. Eu leio porque gosto, porque gosto do seu sabor. Leio porque me sinto feliz, sinto-me um puto sem quaisquer regras diárias que sejam entrave para sonhar. Não leio para pensar, desculpem-me a futilidade ou superficialidade, mas não gosto de livros que me façam sofrer.

[Nas nossas ruas, ao anoitecer, há tal soturnidade, há tal melancolia, que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia despertam-me um desejo absurdo de sofrer. cv] gosto, mas não é minha prática enfiar-me no lodo. lololol

IREI CUSPIR-VOS NOS TÚMULOS – boris vian

PEDRO, O GRANDE – alexei tolstoi

UM AMOR FELIZ – david mourão-ferreira

Friday, June 08, 2007

hoje caí ensonado, mesmo no meio daquela manta branca e fofa.
deixei-me embalar pela luz do quarto e rápida foi a viagem até à chave dos sonhos.

mas o barulho estridente do telemóvel, ao avisar da recpção de uma mensagem, teimou em despertar-me de novo.

decidi então levantar-me da cama, erguer-me e subir até cá acima. sentei-me e decidi reler grande parte do meu blog, agora deixado ao abandono, por falta de tempo e de vontade. não prometo voltar, de forma automática, mas cá venho visitar-vos e dizer que vos adoro.

as festas de lisboa chegaram e os concertos e arraias multiplicam-se ao segundo.
esses vou os anunciando aqui.