Ontem andei a bisbilhotar o blog de uma amiga, a cacao.
entre palavras de activismo e de puro humor, estava um, muito calmo e sereno. doce.
as memórias da avó da cacao, que com ela jogava dados, ao sol da ericeira, fez-me recordar das minhas.

Mal li o post, tornou-se me impossível não avaliar a relação que tenho com as minhas avós. amigas sempre presentes na minha vida [desde que me lembro]

Admito com alguma tristeza, que cada vez mais, passo menos tempo com elas.
Os momentos juntos são, apenas, a alguns minutos de manhã, qd a Guta me obriga a sentar-me no colo dela, e + uns minutos ao almoço e ao jantar. Todos os dias me pergunta como vai o emprego e diz sp q sou lindo, mas q gostava + de mim com + 15 kg em cima.lol

Acho que a ideia induzida, que ela estará sp no quarto ao lado, não me faz medir, de forma correcta, a importância que elas têm para mim e na minha vida.

De qualquer das formas, lembrar-me-ei sempre das caretas que elas faziam quando estavam chateadas connosco, ou da forma como se riam, qd reparavam que lhes tinhamos pendurado, de forma despercebida, lápis nos aneis dos seus cabelos.
Lembro-me, também, das noites de inverno em que os 3 avós e o meu pai, jogavam à bisca na mesa da café e eu divertia-me a encher cálices de porto, para lhes servir [na esperança que me calhasse algum].

a avós são doces, e enchem-nos a vida.
grazie cacao.