vaticano debate questão dos homossexuais in publico
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seminário internacional quando o tema está na ordem do dia em itália
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O vaticano promove até 5ª feira um seminário internacional sobre a homssexualidade depois de, em novembro, ter publicado a instrução pastoral sobre a ordanação de pessoas com tendências gay. A inciativa da Iniversidade deLatrão [Roma] foi organizada pelo Instituto João Paulo II para a família e inclui entre os seu oradores o psicanalista francês Tony Anatrella, que escreveu a nota explicativa do documento que interdita a ordenação de homossexuais.
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O vaticano tem criticado os países que legalizaram as uniões de pessoas do mesmos sexo – e que o Papa Bento XVI já considerou um “grave erro”. Na lista estão paíse como Espanha, Bélgica, Holanda e Canadá, que autorizam casamentos homossexuais, a par de outros, como a França e Grã- Bretanha, que reconhecem direitos a todas as uniões de facto, incluindo as de dois homens ou duas mulheres.
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Também na Itália o tema está na ordem do dia, com o católico Romano Profi, que lidera a oposição de esquerda, a prometer reconhecer direitos aos homossexuais, caso venças as legistlativas de Abril.
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“O movimento gay é um lobby cultutal poderoso, muito implantado nos meios intelectuais e dirigentes. Tem por objectivo destruir uma certa concepção de família”, afirmou ontem o presidente do Instituto João Paulo II, padre Livio Melina, numa entrevista ao jornal La Republica, citada pela AFP.
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Num comunicado ontem divulgado, Sérgio Lo Giudice, presidente da Arcigay, uma das organizações de homossexuais mais importante de Itália, diz que o vaticano é uma organização exclusivamente masculina e influente, fundada “sobre a repressão da própria sexualidade e sobre a renúncia da vida de família”.
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O documento de Novembro foi criticado no interior da Igreja Católica. Em Itália, 39 padres homossexuais assinaram um texto no quals se apresentavam como padres “com tendêndicias homossexuais” e que “nunca se viram impedidos de ser bons padres”. Dizem que os problemas que existem acontecem pela “solidão, falta de amizade, por se sentirem pouco amados e, às vezes, abandonados pelos próprios superiores” ou pelos colegas e pelas comunidades cristãs.
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A Igreja “que recebeu o ministérios da reconciliação, precisa de se reconciliar com a homossexualidade, realidade de tantos crentes, filhos e filhas de Deus”, acrescentam.
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[António Marujo]
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não percebo a necessidade de certos padres terem de assinar um papel a admitir que são gays, espero que isto não leve a qualquer tipo de censura. A igreja sempre disse que nunca iria fechar as portas a qualquer padre ou freira homossexua,l desde que esta não apresente comportamentos homossexuais e isso é o que tem feito. Mas uma coisa é não fechar as portas e outra coisa é acolhe-los como iguais.
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Nesta história toda vejo dois problemas.
O 1º é que agora é que vai ser complicado permitir-se o casamento a padres. No entanto para quem não sabe o casamento é um gesto relacionado com a religião e sendo assim muitos padres concordam com a união de casais homossexuais, mas não o seu casamento.

O 2º é que não é um papel que vai fazer com que a igreja aceite os padres homossexuais, mas sim uma conscienlização dos fieis para o testemunho que eles também podem ser. [isto aplica-se também à aceitação de casais homossexuais].